Embora possamos entender a Quinta do Crasto como um recente produtor, que iniciou a sua produção nos anos 90, a verdade é que se trata de um produtor com raízes antigas no Douro.
As primeiras menções a esta Quinta remontam a 1615. Foi posteriormente incluída na primeira Feitoria, como comprova o marco pombalino existente ainda na Quinta.
Foi Constantino de Almeida, o criador da marca Constantino, que viu neste Quinta qualidades extraordinárias como tal adquiriu-a.
Após a sua morte, em 1923, seu filho, Fernando de Almeida tomou as rédeas do negócio, gerindo a Quinta do Crasto de onde saíam as uvas para os seus celebres Vinhos do Porto Constantino.
Em 1981, sua filha Leonor Roquette e seu marido Jorge Roquette, adquirem a maioria do capital da Quinta do Crasto e entregam a seus filhos a gestão desta.
Com Tomás e Miguel Roquette, a Quinta do Crasto atinge uma dimensão e um estatuto de produtor de excelência, estatuto esse que mantém até aos dias de hoje. Os vinhos da Quinta do Crasto são hoje conhecidos um pouco por todo o mundo, e estão este os mais preciosos e cobiçados vinhos portugueses. Em bem da verdade, todos os vinhos da Quinta do Crasto são exemplos de qualidade irrepreensível, estando a um nível de qualidade extremo, algo que apenas um punhado de produtores se pode gabar.
O Vinha da Ponte, é um vinho de uma só vinha, centenária, que obtém o nome por a vinha passar por cima de uma ponte. É a par com a vinha Maria Teresa, um vinho ícone da Quinta do Crasto. O estilo é bem diferente do Maria Teresa, é mais musculado, mais profundo e de grande complexidade, mesmo em novo. Um hino à arte de fazer vinho, e um dos grandes vinhos que Portugal viu nascer. Tal como o seu "irmão", apenas em anos excepcionais, e que mereça ostentar o nome Vinha da Ponte, é lançado.